quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A METRALHADORA GIRATÓRIA DE ANTONIO CAMPOS

O PSB FOI O MAIOR ADVERSÁRIO DE ANTONIO CAMPOS NESTE SEGUNDO TURNO?

Um dia após o resultado do segundo turno ser divulgado, o advogado Antônio Campos, que concorreu à Prefeitura de Olinda pelo PSB, fez um desabafo: revelou que foi abandonado pelo seu partido, que - segundo suas palavras - desde as pré-convenções tentou retirá-lo da disputa.
Uma pergunta que muitos fizeram nas eleições em Olinda, PORQUE A FAMÍLIA CAMPOS NÃO VEIO EM OLINDA CAMINHAR COM ANTONIO?
·        Será que foi por não gostar da tapioca da SÉ?
·        Ou por conta do CAMARÃO ALHO E OLEO que ficou mais caro na beira mar de Olinda?
·        Ou foi por não curtir o MANGUE BIT em Peixinhos?
·        Ou não saber dançar O COCO DO PNEU NO AMARO BRANCO?
·        Ou ficaria cansativo o sobe desse das ladeiras em Águas Compridas?
·        Ou foi a demora da reforma da Unidade de Saúde no BECO DA MARINETE EM RIO DOCE?

Não foi nada disso, pelo menos nas palavras do advogado Antônio Campos ele cumpriu a promessa e disparou pesadas críticas ao governador Paulo Câmara, ao Prefeito Geraldo Júlio e a boa parte do PSB, que segundo ele, boicotou abertamente sua candidatura a prefeito de Olinda. O maior petardo, no entanto, foi reservado á viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, e tem efeito de uma bomba que explode de uma vez por todas o PSB. Confiram:
“Renata Campos é quem manda no PSB. Aquela aparência frágil dela é apenas um disfarce. Ela se reúne semanalmente e dita ordens ao Governador Paulo Câmara e ao Prefeito Geraldo Júlio”, dispara Antonio Campos na maior crítica feita até hoje a viúva do ex-governador Eduardo Campos. Foi uma afirmação muito grave e que coloca o governador e o prefeito como “marionetes” do seu projeto político: fazer do filho, João Campos, o único herdeiro do espólio político dos Campos-Arraes.
“Ela nunca gostou do meu pai e não tinha essa força não”, revelou ele que acabou com outra “lenda” da política pernambucana. A de que Renata mandava no ex-governador Eduardo Campos.”Ela nunca mandou em nada. Quem mandava era Eduardo que fazia de conta que ouvia ela o que é muito diferente. Agora que a coisa mudou”, completou Antonio Campos que anunciou sua candidatura a deputado e que não vai sair do PSB. Ele criticou ainda Jarbas Vasconcelos, André de Paula e disse que sua campanha foi monitorada pela Casa Militar a pedido do secretario da Casa Civil, Antonio Figueira. “Minha candidatura foi sabotada”, completou.
Depois de chamar Renata de “ingrata” ele disse ainda que sua mãe, Ana Arraes, chegou a fazer um apelo pela união da família mas foi em vão. “Ela não atendeu”, disse o irmão do ex-governador. “A questão de Renata é que ela não admite nada na vida que não seja Andrade Lima. Ela acha que uma outra força que pudesse surgir na família seria contra seus interesses, afirmou Antonio, numa clara alusão ao sobrinho, João Campos, a quem Renata deseja fazer sucessor do espólio político do ex-governador. “O que fizeram com Raquel Lyra e com Marília Arraes (sua prima) foi inaceitável”, completou.
Sobre política e novos projetos?
Palavras de Antonio Campos:
Nasci nela e continuarei na política. Sou candidato em 2018. Não vou sair do PSB, inclusive vou participar das eleições nacionais em novembro de 2017. Esse partido foi construído, em grande parte, pelo meu avô e tenho a honra de presidir o Conselho Deliberativo do Instituto Miguel Arraes, por convocação da minha avó Madalena Arraes, cujo centenário de nascimento de Arraes celebramos esse ano. Teremos uma programação extensa de comemoração ao centenário, em dezembro.

Parte da matéria:
Fonte Folha de Pernambuco

Ricardo Antunes 

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